O Menestrel

 

Para refletir…

O que as escolas que oferecem  Filosofia no currículo estão abordando hoje, num país em que não se pensa, não se reflete e que sequer se aproxima de valores morais e éticos?

Com o avanço dos estudos neurológicos, tornou-se fundamental termos conhecimento sobre o funcionamento do nosso cérebro e suas conexões. As escolas estão inserindo esse tema em discussão em sala de aula?

Os alunos têm aprendido sobre economia doméstica ou como economizar e gastar suas mesadas de maneira útil e necessária? O valor do dinheiro tem sido abordado, uma vez que hoje é algo tão difícil de se conquistar e crucial para a nossa sobrevivência e manutenção?

Você se preocupa em discutir sobre  o papel do dinheiro na vida do seu filho ? Como gastá-lo? Como conquistá-lo sem se corromper ou se tornar seu escravo?

Com o crescente número de usuários na área de tecnologia e informação, troca de emails e torpedos, desenvolveu-se uma linguagem “digital”, onde a Língua Portuguesa se transforma em algo medíocre e muitas vezes incompreensível. Que tipo de atitude/postura/incentivo os professores da área  da nossa língua tem se posicionado frente a isso?

Qual é o real papel da escola – servir e adequar-se  no  que a comunidade/sociedade se tornou ou lutar por valores que estes fizeram se perder?

Atividades extra curriculares são realmente importantes para as crianças ou esse serviço se tornou uma comodidade para os pais que trabalham ou que não têm paciência de ficarem meio período com seus filhos?

Cintia Auilo

Meu filho vai às compras

Qual  a diferença entre um cliente no supermercado fazendo compras sozinho ou  aquele que está acompanhado por uma criança? O carrinho! Se ele está mais vazio ou com mais frutas e verduras,  estamos desacompanhados dos pequenos, se ele está cheio, e de preferência de salgadinhos, bolachas e tranqueiras, estamos com os filhos.  Quando vamos com crianças no supermercado, além de precisarmos de quase que o dobro do tempo entre ela se decidir se vai sentar na cadeirinha do carrinho, de que precisa ir ao banheiro, de que está cansada, de que quer descer do carrinho, de que está com sede, de que se perdeu…ufa!Precisamos convencê-la o tempo todo de que o produto que ela está escolhendo é muito caro, ou não é saudável, ou que ela não gosta…de novo? Pois é, deu para perceber que supermercado não é lugar de criança. Se você puder evitar levá-la com você, muito melhor. Melhor não só pela sua praticidade, mas que com a presença da criança nesses lugares acabamos desenvolvendo, até pela perda de paciência, um poder de decisão na criança que não é nada saudável.

Em toda a trajetória infantil, os gostos, os sabores, o apetite variam muito e a criança não tem discernimento em decidir sobre produtos novos ou desconhecidos. Ela opta somente pela embalagem – se tem um personagem que  gosta, uma cor, um formato. E nessas discussões entre pais e filhos de “esse pode”, “esse não pode”,“ah, eu quero!”, choro pra cá, mau humor para lá, o adulto acaba, involuntariamente, ensinado ao seu filho aulas e mais aulas de como manipular seus pais por meio de choro, digo, escândalo, ou “mantras” poderosos “compra, vai? Eu quero! Eu vou comer! Eu gosto!”.

Outro lugar quase que proibitivo é em loja de brinquedos. É covardia levá-los para comprar um presente de aniversário para o coleginha de classe sem comprar nadinha para o seu filho? Mesmo que ele já tenha ganhado quase que todos os produtos da loja… É claro que há exceções, crianças e crianças, assim como pais e pais, principalmente se você é do tipo que está sempre conversando e orientando o seu filho, fazendo acordo e combinados – e o mais importante: cumprindo-os.

Então, antes de ir a qualquer estabelecimento comercial, pondere se  a presença do seu filho é realmente necessária. Estamos conversados?

Cintia Auilo

Perigo digital

Você já parou para pensar na real necessidade, ou melhor, no papel que a   informática exerce no seu  filho?

O computador hoje faz parte da vida de milhões de pessoas, mas como ele deve ser inserido e mantido na vida da criança?

O computador nada mais é do que um meio de comunicação e informação que temos acesso nos dias de hoje. Jogos interativos, pesquisas e troca de emails são mais um modo da criança interagir com a tecnologia, e é só. Pesquisas já comprovaram que indivíduos que ficam por horas diárias no computador, navegando na rede sem propósito ou tentando vencer infinitos desafios em jogos interativos, acabam se tornando pessoas sem vida social, fechadas, e sem vínculo com a realidade que os circunda. É claro que pessoas que já tinham esse perfil acabam o reforçando  e piorando a situação. Mas o que queremos afinal, reforçar os nossos defeitos ou  tendências ou nos tornarmos seres humanos mais úteis e interativos com outros seres humanos?

Portanto cuidado. Cuidado com o número de horas ou no excesso de importância que  o computador é colocado na vida dos seus filhos, pois ele está abaixo de nós; ele nos presta um serviço e o que vale é dominarmos esse aparato que nada mais é do que uma máquina. Saudosismo da Era Industrial? Máquina interagindo com máquina? (ver mais)

Qual é preço então que pago, com muito  orgulho, em dizer que o meu filho sabe usar o computador sozinho, que ele consegue consertá-lo quando dá “pau” ou que ele sabe manuseá-lo melhor que eu. É claro, o computador faz parte da geração deles e não da sua.
Olhar nos olhos do ser humano é algo insubstituível e não há nada que nos traga mais benefícios para nós mesmos do que interagirmos com a mesma espécie.

Cintia Auilo

Apresentação

APRESENTAÇÃO

Esse blog foi feito para quem acredita que Educação é tudo! Teve inicio com pequenas inquietações sobre o tema até decidir escrever e compartilhar o que penso.

E agora, em 2018, quase sem querer, a vida de maneira despretensiosa e sem intencionalidade me apresentou a Sabrina, minha mais nova amiga de infância e colega de trabalho, que passará a contribuir neste espaço trocando figurinhas. Juntas, reelaboramos ideias e nos reinventamos diariamente no fazer e viver educação.

Venha conosco e participe desse mundo permeado de constantes questionamentos e desafios!

Cintia Auilo e Sabrina Ganzarolli